quarta-feira, 14 de setembro de 2011


Que mundo confuso, cheio de gente que nada entende. Gente que adora inventar a vida, que mata três dragões todos os dias. Que conta vantagem, que não pede passagem, que mete nariz, boca, e grita dando opiniões. Gente com risos demais, dramas demais, cortes, abraços, sorrisos, flores, todas misturadas num mesmo sorriso, que de verdadeiro, não tem nem o começo nos cantos da boca. Não gosto. Não quero, não irei lidar com tanto pesar, tantos sentimentos falsos, risos baratos, de toda esta gente que quer me levar. Desta gente que não cresce, que nem com raios amadurece. Mesmo com minhas neuras, bobices, criancisses, e todos os isses que os meus medos não me deixam negar eu ainda estou aqui. Dando minha cara a tapa, cheio de verdade pra mostrar. Não me entrego aos ratos, não me mato, não me bato, não provoco, não enrolo. E tudo isto, cheio de vontades de verdade. Porque de faltas de vontade, já me acostumo com as de suportar toda esta gente que finge ser, cheias de não-sei-o-quê. Sem ser, sem crêr, sem acrescentar, sem nada ter.

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